quinta-feira, 29 de agosto de 2013

A Segurança no transporte da criança inicia-se na gravidez!


A grávida deve usar sempre o cinto de segurança, é a única forma de proteger o seu bebé.

O cinto deve ser colocado correctamente:
- precinta subabdominal apoiada nos ossos da bacia (raiz das coxas).

- precinta diagonal contornando o abdómen, passando no espaço intermamário e apoiada sobre o ombro. Ajustar o cinto para que fique sem folgas.

Nunca deve colocar a precinta diagonal por baixo do braço, pelo aumento do risco de lesões graves nos órgãos internos da mãe e no feto.

 
Grávida condutora

Deve manter uma distância mínima de 20cm entre o abdómen e o volante se houver airbag frontal activo. No final da gravidez pode ser desaconselhável conduzir.

 
Grávida passageiro

Para permitir a colocação correcta do cinto e uma maior distância do airbag frontal, recue o assento do banco.


Criança passageiro


Desde a maternidade, o recém-nascido deve ser transportado na cadeira do grupo 0+ vulgarmente designado “ovo”, que possibilita a posição de semi-sentado, permitindo a distribuição de forças ao longo das costas. Sempre que a criança está no “ovo”, deve ter o arnês apertado!

 
          Cadeira 0+ (0-13kg)
- É instalada voltada para trás. Deve ser usada desde a 1ª viagem do bebé até o mais tarde possível (13kg). O arnês deve estar à altura do ombro ou ligeiramente abaixo e a cabeça bem apoiada. Os pés podem tocar no banco e as pernas podem estar dobradas.

- Nunca instalar num lugar com airbag frontal activo.

- A alcofa não é aconselhada, dado que a criança viaja deitada e a maioria dos embates é transformada em choques laterais, mais perigosos para o cérebro. Só deve ser usada mediante orientação médica!

 
          Grupo I ou I/II (9-18kg ou 9-25kg)

- Estas cadeiras permitem que a criança, viaje voltada para trás até aos 3-4 anos (18 ou 25kg), protegendo melhor o seu pescoço.

 
          Grupo 0+/I (0-18kg) voltada para trás até aos 13kg

- Estas cadeiras também possibilitam o transporte da criança de costas, dos 18 meses aos 2 anos.

- Não devem ser usadas antes dos 8-9 meses.

- O sistema Isofix facilita a colocação e reduz os erros de instalação das cadeirinhas, nos automóveis mais recentes, aumentando a segurança.

 
          Grupo II/III (15 – 36kg)

- Estas cadeiras podem ser usadas a partir dos 3 ou 4 anos. A criança deve ter um peso superior a 15kg e pode usar a cadeira sem arnês. O cinto deve passar nas guias de cor vermelha, ao nível da bacia e do ombro e ficar justo sobre o corpo, sem folgas.



          Grupo II/III ou III - Banco elevatório (15 – 36kg ou 22-36kg)

- Pode ser utilizado a partir dos 8 ou 9 anos, caso a criança tenha altura suficiente para que

- O cinto de segurança não toque no pescoço. Se o carro não tiver encostos de cabeça nos lugares de trás deve manter a cadeira do grupo II/III com costas.
- É obrigatório usar o banco elevatório até aos 12 anos e 1,50m de altura.






Texto adaptado das fichas informativas da APSI e orientação da DGS nº 001/2010 de 16/9/2010.


  Para obter mais informações, consulte os sites da Direcção-Geral da Saúde: http://www.dgs.pt , da Associação para a Promoção da Segurança Infantil: http://www.apsi.org.pt  e da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária: http://www.ansr.pt
Autores: Equipa Responsável do Programa Nacional de Prevenção de Acidentes do ACeS Baixo Vouga

Neste Verão conduza em Segurança!

Em Portugal, os acidentes (em geral) são a principal causa de morte e incapacidade nas crianças, jovens e adultos até aos 44 anos, sendo os acidentes de viação os mais frequentes. Apesar das mortes por acidentes de viação estarem a diminuir em alguns países, nomeadamente em Portugal, prevê-se que em 2030 sejam a 5.ª causa de morte no mundo e a 7.ª causa de anos de vida perdidos. Muitos destes acidentes são evitáveis! É importante que cada cidadão seja responsável e tenha comportamentos seguros.


Com o calor do Verão, os engarrafamentos e os muitos quilómetros a percorrer em períodos de férias, é importante recordar alguns comportamentos que devem ser adoptados para tornar a sua viagem segura e agradável.



Preparação da viagem:

- Certifique-se, com antecedência, de que o seu veículo se encontra em perfeitas condições mecânicas. Verifique também que leva todos os documentos necessários.


- Programe cuidadosamente a viagem, inclua paragens curtas de 2 em 2 horas, opte sempre que possível, por estradas menos congestionadas.


- Procure repousar na véspera e não ingira bebidas alcoólicas nem refeições pesadas.


- Se viajar com crianças, não se esqueça de levar alguns jogos ou livros para as entreter durante a viagem.


- Não carregue demasiado o seu automóvel e distribuía a bagagem de forma homogénea, pois pode alterar a estabilidade e o controlo da direcção.


- Não transporte objectos soltos, que se possam deslocar com o andamento e que impeçam a visibilidade (em caso de embate, podem ser projectados com uma força de 20 vezes o seu peso)


- Use roupa cómoda e sapatos confortáveis.


- Leve sempre água consigo!

 
 Durante a viagem:



- Utilize sempre o cinto de segurança e verifique que todos os passageiros o usam correctamente.


Se viajar com crianças:


- Dos 0 aos 3-4 anos, deve transportá-las numa cadeira virada de costas para o sentido do trânsito. Se o seu carro tiver airbag frontal, nunca deve instalar a cadeira no banco da frente.


- Dos 3-4 aos 8-9 anos, pode usar uma cadeira sem arnês, no banco de trás e virada para a frente.


- Dos 8-9 aos 12 anos, é obrigatório usar o banco elevatório até aos 12 anos e 1,50 m de altura, no banco de trás com apoio de cabeça.



Só uma cadeirinha bem instalada e utilizada correctamente, em todas as viagens, protege a criança.



- Faça a entrada e saída das crianças do veículo sempre pelo lado do passeio.


- Evite comportamentos que o possam distrair quando conduz: fumar, atender o telemóvel, comer…


- Evite conduzir cansado e/ou com sono.


- Não consuma substâncias que alterem o seu comportamento como alguns medicamentos, bebidas alcoólicas ou outros consumos;


- Cumpra todas as regras de segurança.
 
 
Seja sempre um bom exemplo de comportamento seguro para as crianças.

Nunca permita uma excepção, pois o risco espreita!

Lembre-se sempre que a grande maioria dos acidentes é evitável.

A segurança começa em si!



Para mais informações, consulte os sites da Direcção-Geral da Saúde: http://www.dgs.pt , da Associação para a Promoção da Segurança Infantil: http://www.apsi.org.pt  e da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária: http://www.ansr.pt/
Autores: Equipa Responsável do Programa Nacional de Prevenção de Acidentes do ACeS Baixo Vouga

Nestas férias, não use o telemóvel quando conduz!



 
Os acidentes, em Portugal, são a principal causa de morte e incapacidade até aos 44 anos, sendo os acidentes de viação os que possuem maior expressão. No período de férias, as deslocações longas de automóvel são mais frequentes. Com o aumento de tráfego, verifica-se sistematicamente um aumento de sinistralidade nos meses de Julho e de Agosto. Aproximadamente 95% dos acidentes, dos quais resultam vítimas mortais ou feridos graves, tem como factor dominante a falha humana. Assim, compete a cada condutor minimizar esta situação, através de adopção de comportamentos que lhe permita viajar com mais segurança, sem colocar em risco a sua vida e a dos outros. Uma das principais causas de distracção é o uso do telemóvel durante a condução. Esta prática aumenta em média 4 vezes a probabilidade de acidente, sendo que nos primeiros 5 minutos de conversação o risco é 6 vezes superior. Este risco mantém-se ainda alguns minutos depois da "chamada" ter terminado. Falar ao telemóvel implica dar atenção a várias tarefas ao mesmo tempo. O cérebro, confrontado com duas funções complexas em simultâneo, reduz a capacidade de vigilância, aumentando, em cerca de 50%, o tempo de reacção, fazendo com que o condutor leve mais tempo a actuar.



Consequências do uso do telemóvel na condução:



. Dificulta a percepção do posicionamento do automóvel na via;


. Condiciona a avaliação da velocidade dos outros veículos;

. Dificulta a manutenção da distância de segurança em relação ao veículo da frente;

. Limita a descodificação dos sinais e a sua memorização, perdendo, assim, informação essencial para uma condução segura (frequentemente a sinalização é ignorada);

. Afecta a visão periférica;

. Desrespeito pela regra de cedência de passagem nos cruzamentos e entroncamentos;

. Tendência para não parar nas passadeiras (geralmente os condutores nem se apercebem dos peões).



Cerca de 66% dos condutores que usam telemóvel não cumprem as regras do Código da Estrada.

 
O uso de auricular e sistemas «mãos livres» atenua ligeiramente o risco. No entanto, o condutor deve ter presente todos os outros factores de risco e evitar o telemóvel, seja qual for a sua forma de utilização.

Usar o telemóvel para enviar mensagens, aumenta 10 vezes o risco de acidente.

O artigo 84.º do Código da Estrada proíbe o uso de telemóvel



A atenção do condutor deve ser prioritariamente dirigida para a condução.

Se receber ou necessitar de fazer uma chamada telefónica,

deve parar em local apropriado e só então utilizar o telemóvel.


Para obter mais informações, consulte o site da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária: http://www.ansr.pt/
Autores: Equipa Responsável do Programa Nacional de Prevenção de Acidentes do ACeS Baixo Vouga

segunda-feira, 29 de julho de 2013

Brincar e nadar em segurança


Brincar e nadar em segurança. Procedimentos que salvam vidas!” é uma brochura desenvolvida pela Direção-Geral do Consumidor, com o apoio do Instituto Português da Qualidade e da Associação para a Promoção da Segurança Infantil.
A Brochura visa alertar os pais e educadores para a adoção de procedimentos e comportamentos que ajudem a diminuir os riscos de acidentes nas piscinas e a divulgar a norma portuguesa que estabelece os requisitos de segurança de vedações e acessos.


Aceda  em: http://www.dgidc.min-edu.pt/index.php?s=noticias&noticia=394

quarta-feira, 24 de julho de 2013

Depressão pós-parto masculina

Também chamada de (ainda não existe um termo certo): Male Depressive Syndrome, Paternal postpartum depression, Paternal postpartum depression, Postpartum psychiatric disorder, depressed mood, and distress.

Após o nascimento de um filho, principalmente do primeiro, os homens têm menos probabilidade de sofrer de depressão do que as mulheres, no entanto existem estudos que comprovam o aumento do número de sintomas físicos e psicológicos negativos nos recém papás. A depressão pós-parto masculina tende a ser um pouco diferente daquela presente nas mulheres no que toca aos sintomas. Os homens tendem a exteriorizar o stress que sentem relativamente às exigências desta fase.





Sintomas


-Ataques de raiva;

-Rigidez afetiva;

-Auto criticismo;

-Irritabilidade;

-Dificuldade em tomar decisões;

-Tristeza;

-Perda completa do interesse pelo mundo que os rodeia;

-Comportamentos de abuso de drogas e álcool;

-Refúgio compulsivo no trabalho e/ou noutras atividades (como a televisão ou o exercício físico, por exemplo, com o intuito inconsciente de escaparem ao trabalho doméstico);

-Atitudes descontroladas e impulsivas como iniciar um caso extraconjugal ou abandonar a família;

-Ferem-se ou sofrem acidentes com frequência;

-Sintomas somáticos como indigestão, perda ou ganho de apetite e peso, diarreia ou obstipação, dores de cabeça e de dentes, náuseas e insónia.

Relação entre a depressão pós-parto feminina e a masculina


A presença de depressão num dos elementos do casal relacionada com o nascimento de uma criança aumenta significativamente a vulnerabilidade do cônjuge desenvolver sintomas da mesma.

Parceiros de mulheres deprimidas sentem menos suporte por parte da mulher, experienciam mais medo, confusão, frustração, raiva, desamparo e incerteza sobre o futuro. Devido a esta diminuição do suporte recebido, este deixa de ser satisfatório para o homem e afeta o seu bem-estar físico e emocional que em conjunto com as grandes exigências que o pós-parto requer, aumenta a probabilidade de também o homem ficar deprimido. Este facto também é evidente durante a gravidez, aumentando a vulnerabilidade dos homens apresentarem sintomas de depressão aquando da presença de uma depressão na parceira.









 

 

Prevalência


Estima-se que a sua taxa de incidência está entre 1 e 26% e entre 24 e 50% em homens com parceiras deprimidas. E surge durante o 1º ano de vida da criança.

Fatores de risco


Vários são os fatores que contribuem para aumentar a probabilidade dos recém papás desenvolverem sintomas de depressão ou por outro lado manterem os mesmos por mais tempo. Enquanto fatores de risco, eles apenas tornam estes homens mais propensos a ter uma depressão pós-parto comparativamente com os pais que não os têm, não querendo isto significar que seja certo que todos os homens abrangidos por estes fatores venham a evidenciar este tipo de perturbação.

Os pais estão mais vulneráveis a deprimir quando:


-A gravidez não foi planeada,

-O relacionamento entre o casal é pobre,

-A rede social é deficiente,

- Estão desempregados,

-A relação com a parceira é menos satisfatória,

-Existe um fraco suporte emocional e social por parte da família e amigos,

-Existe uma história prévia de depressão durante a gravidez ou presença de depressão no pós-parto na parceira,

-Existe uma diminuição do suporte dado pela parceira,

-A parceira sofre de Blues pós-parto,

-Têm a perceção que a capacidade da mulher para lidar com as exigências do pós-parto é baixa,

-Existe uma discrepância entre as expectativas criadas no período pré-natal e a realidade do pós-parto.

Para além destes fatores, a incapacidade de fornecer suporte e bem-estar à família, seja pela falta de recursos pessoais para lidar com as demandas da parentalidade no primeiro ano de vida da criança ou pela presença de sintomas de depressão, promove a insatisfação no homem quanto ao seu papel enquanto pai e aumenta ou desencadeia os sintomas de depressão.

Consequências negativas


A depressão pós-parto no homem afeta negativamente:


-Desenvolvimento comportamental e emocional da criança, bem como no seu bem-estar. Esta relação poderá ser evidente pelo aparecimento de sintomas comportamentais na criança, como alterações de conduta e hiperatividade, em vez dos esperados sintomas emocionais, como aflição e tristeza;

-Os próprios comportamentos de saúde e a interação positiva que os pais devem ter com o recém-nascido;

-A relação do casal, aumentando a probabilidade de separação ou divórcio;

-O bem-estar psicológico da parceira, aumentando o risco desta vir a desenvolver sintomas depressivos;

-a relação pai-filho (pouco envolvimento em atividades com o filho).




 








 

Diagnóstico, tratamento e prevenção


Ao contrário da depressão pós-parto nas mulheres, a depressão paterna apresenta sintomas de difícil reconhecimento uma vez que podem ser interpretados como sendo característicos da ansiedade natural relacionada com a mudança social e financeira nesta fase.

Para além de ser uma perturbação difícil de diagnosticar, os homens comparativamente com as mulheres, mesmo quando cientes de que estão deprimidos, têm menos tendência a pedir ajuda.

É certo que antes do nascimento da criança, os pais já podem apresentar um risco elevado de virem a vivenciar muito stress após o nascimento e por consequência desenvolver uma depressão pós-parto. Com base neste facto, os homens que durante a gravidez e o parto estão pouco informados e presentes apresentam maior vulnerabilidade de ter um período pós-natal mais stressante.

Este aspeto sugere que é de grande importância a inclusão do pai em todo o processo da gravidez e parto provindo-o de informações sobre a gravidez da parceira e sobre os problemas relacionados com a educação e os cuidados a ter no iniciar da parentalidade.

Uma vez que os homens deprimidos dificilmente pedem ajuda ou tratamento, a solução passa maioritariamente pela prevenção. Esta deve partir da iniciativa dos pais para estarem informados e darem suporte à parceira, prevenindo igualmente o aparecimento de sintomas de depressão na mulher porque esta sente-se apoiada e segura.

A participação em grupos de preparação para o parto/parentalidade que incluam o casal bem como em sessões específicas para os homens são bastante importantes para a prevenção da depressão tanto do pai como da mãe uma vez que estão ambas correlacionadas.

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Alimentação e nutrição do lactente

Alimentação e nutrição do lactente
Comissão de Nutrição da SPP

Acta Pediátrica Portuguesa
Vol 43 Nº 5 Setembro – Abril 2012
Suplemento II
Aceda no link:

http://www.spp.pt/UserFiles/file/Protocolos/Alimentacao_Nutricao_Lactente.pdf

quarta-feira, 20 de junho de 2012

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